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GOTY OF WAR


Kratos e Atreus

Sim, parece exagero. E é.

God Of War é exageradamente maravilhoso. Um deleite visual, uma viagem auditiva, a jogabilidade leve e pesada ao mesmo tempo....é difícil conceber tantas qualidades de uma série fantástica, mas que sempre se apoiou mais no fator diversão, com o gore descompromissado de empalar minotauros e outras criaturas fantásticas da mitologia grega, do que em ser uma experiência completa, principalmente na parte narrativa.

Pois bem as coisas mudaram. Nosso amigo Kratos (chega de piadas de Cleiton e Bom de Guerra) envelheceu e mudou de ares (há!). Sem muita explicação de início, sabemos apenas que ele partiu para as longínquas terras nórdicas, fugindo do seu passado e tentando um recomeço.

No final de God Of War III (PEQUENOS SPOILERS DE GOW 3 ADIANTE), Kratos derrotou e foi derrotado, ao mesmo tempo que liberou a esperança no mundo (junto com algumas tripas de Zeus), praticamente aniquilando os deuses da face da....Grécia?

Isso mesmo, com a matança de deuses e a destruição causada, tudo dá à entender que midgard, as terras nórdicas às quais Kratos se mudou de mala e cuia, nada mais são do que outro pedaço da Europa (assim como a Grécia), que estava longe o suficiente para não ser atingido pelas desgraças que devastaram as terras gregas. A mãe de Atreus acaba por falecer, e Kratos tem a difícil tarefa de criar sozinho o GAROTO em um ambiente hostil e recheado com novos deuses e criaturas.

Parece uma premissa simples, mas ela vai muito além do imaginável: levar as cinzas da falecida mãe/esposa, ao ponto mais alto daquelas terras. O que poderia dar errado?

Na verdade, a jornada de Kratos e Atreus é uma jornada de descoberta. Enquanto Atreus descobre como sobreviver e estar pronto para o fardo "endeusado" que ambos carregam, Kratos tem que descobrir como ser o que ele nunca foi: um pai, um homem e alguém que erra e se arrepende.

Atreus

Atreus é uma peça fundamental não na mudança de Kratos, que já começa o jogo mudado, diferente em vários aspectos, mas sim na construção narrativa de GoW, que é no mínimo primorosa.

A forma como a história vai sendo apresentada e conduzida, nos leva à crer que alguém do estúdio Sony Santa Mônica queria ganhar um oscar. E merecia mesmo.

Sem spoilers, posso apenas dizer que tudo está lá: encontros e batalhas épicas, grandes personagens da mitologia nórdica, o fator diversão dos GoWs anteriores e como bônus, uma narrativa sem igual com momentos de lágrimas à risos descontrolados.

O end game é no mínimo chocante, com a simplicidade que o jogo finge ter, mas ao mesmo tempo, com a complexidade que uma história tão bem construída merece.

Estou escrevendo com os pés, pois minhas mão estão ocupadas batendo palmas à dois dias, desde que eu "terminei" esta obra de arte. E põe aspas nisso, pois GoW 2018 é definitivamente o maior jogo da franquia e com maior conteúdo paralelo, inspirando você à seguir um estilo metroidvania, indo e voltando a cada novo item/habilidade adquiridos, ou pós créditos, onde você termina a história e continua naquele mundo zerando todos os colecionáveis e missões disponíveis.

Sem mais, Goty 2018 até o momento, subindo a barra para os próximos jogos que virão.

NOTA: 10 DE 10 GAROTOS!

Acompanhe aqui o ideiarama, pois em breve teremos um episódio sobre a saga God Of War no Coqueirocast, o nosso podcast!

Veja também no meu canal no Youtube, a série de vídeos que estou fazendo de GoW:

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