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WARCRAFT - GAMETIZANDO OS CINEMAS!


Batalhas grandiosas e, Warcraft!

Com todo o alvoroço causado pela grandiosidade do filme (que custou mais de US$ 160 milhões) e pela marca Warcraft por si só, o filme gerou um hype enorme.

O jogo Warcraft e suas sequências, fazem parte do legado da Blizzard, produtora que levou milhões de pessoas para o mundo de Azeroth. A Blizzard, referência em MMO's (massive multiplayer online - multijogador em massa online) como WoW e Starcraft e RPG's como Diablo, não mira baixo, pelo contrário, sempre que faz algo novo, cria uma enorme campanha de marketing e faz sua estratégia para conquistar o público.

Com a escolha de Duncan Jones como diretor (Lunar e Contra o Tempo), um jogador inveterado de WoW e que apesar de ter um currículo curto, faz bons trabalhos. O filho de David Bowie tem intenções tão grandiosas quanto Warcraft devia ser.

Com efeitos especiais realmente bem feitos, o filme é muito fiel ao legado dos games, alterando a história aqui e acolá o suficiente para fazer a transição para outra mídia. E falando em efeitos especiais, vamos falar da horda!

Durotan REALMENTE muito bem feito!

Quem foi aos cinemas esperando um novo "O Senhor dos Anéis" já de cara vê que os Orcs e a forma como a magia é apresentada, não se assemelha em nada á saga de Tolkien. Realmente, parece algo saído diretamente dos vídeo-games, mas há um nível de detalhamento no CG, principalmente dos personagens principais como o Orc Durotan (Toby Kebbell), que nunca vimos no cinema antes.

Há algumas transições entre efeitos e atores que ficam muito destacadas e estragam um pouco a magia, principalmente nos feitiços (há!) utilizados por Medivh (Ben Foster) e Khadgar (Ben Schnetzer), mas realmente, os cenários e os efeitos utilizados nos Orcs compensam.

Do lado da Aliança, Lothar (Travis Fimmel) é o destaque dos atores "reais". Quem foi aos cinemas porque é fã da série Vikings não saiu decepcionado. Apesar de entreter o público e arrasar hordas, ainda sim ele não ocupa a posição principal no filme, talvez pelo excesso de personagens, talvez pelo timming da história.

Travis Fimmel tem sempre um quê de Ragnar!

O pecado deste filme fica para o ritmo, vezes corrido, vezes moroso. Talvez pelo excesso de personagens, talvez realmente pela falta de experiência de Duncan Jones, o filme fica descompassado. Há momentos de sentar na ponta da poltrona e há outros de tirar um cochilo no cinema. Ainda bem que a trilha e os efeitos sonoros retumbantes e bem executados, acordavam a audiência nos momentos que a história engrenava ou em que a ação dominava a tela.

Pelo excesso de informação, os detalhes de Azeroth e seus personagens enchem demais a tela e os mais distraídos, podem perder informações importantes ao longo do filme. Típica película que deve-se assistir mais de uma vez para conhecer e entender mais, e consequentemente, gostar mais.

Paula Patton, meio Orc, meio gata!

Por fim, a trama tem suas reviravoltas e consegue explicar bem as ligações entre os personagens. Não há destaques em atuação que não sejam visuais, por mais que Paula Patton, nossa Garona, ou Dominic Cooper, nosso rei Llane Wrynn se esforcem.

Quem for aos cinemas descompromissado demais vai se divertir, mas perder a essência de algo muito mais complexo e detalhado. Quem for compromissado demais e não for um gamer realmente fã do universo de WoW, pode se decepcionar um pouco. O longa trás tantos atrativos para os fãs de WoW espalhados em easter eggs e detalhes fenomenais, que estes sim, devem ter saído dos cinemas quase aos prantos de felicidade.

O VEREDITO

Eu, realmente sou alguém que anda entre estes dois mundos. Fui assistir ao filme como um FILME. Ao mesmo tempo, como gamer que sou (apesar de Warcraft não estar entre meus jogos de cabeceira), fui para ver o longa que retrata o sentimento de um jogador atrás do teclado/controle.

Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos, parece ser um nome escolhido para oferecer este duplo sentido. Apesar de termos uma enorme gama de filmes de games, este é o primeiro que realmente consegue se aproximar mais dos gamers e seus sentimentos, transferidos para a telona. O sucesso de bilheteria deste filme (se acontecer) deve abrir portas diferentes para este universo (das mega produções), seguido por Assassin's Creed.

Pelo contexto como uma adaptação do mundo dos games e pela importância que ele terá para os filmes que virão, daria 5.

Mas como estamos falando de um filme:

3 DE 5 MARTELADAS DE ORCS!

Um bom filme, que poderia ser ótimo. Deixa boas possibilidades para o futuro da franquia (e dos próximos filmes de games).

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